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Publicado: Sexta, 03 Fevereiro 2023 00:34 | Última Atualização: Domingo, 11 Junho 2023 17:23 | Acessos: 154
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A relação entre mídia e violência se constitui há muito num recorte de pesquisa de sociólogos, antropólogos, filósofos, psicólogos, comunicólogos entre outros, que veem com preocupação as inúmeras narrativas visuais, textuais ou orais construídas nos meios de comunicação, que quase sempre apelam ao uso excessivo de imagens ou expressões negativas, assim como uma superficialização, generalização e banalização desse problema social. A violência passa a ser explicada como um desfecho possível para as mais distintas situações e tensões, as quais vão desde formas mais simples e diretas e eventualmente irracionais ou menos conscientes de manifestação de desejos até os grandes conflitos como compreensão da contemporaneidade. O problema ganha nos espaços impressos, televisivos ou nas mídias sociais tratamento de espetáculo midiático. Ou seja, passa a gravitar o mundo do espetáculo , ou a espetacularização do mundo , atenuando ou até eliminando as fronteiras entre os gêneros jornalismo , entretenimento e publicidade na construção das narrativas midiáticas. Se, por um lado, há uma pluralidade de sentidos de violência, quando se objetiva determinar a origem ou o debate sobre o problema, por outro, ou, ao mesmo tempo, há uma homogeneização no uso do termo na contemporaneidade, com a mídia recorrendo a expressões que se valem de estigmas, estereótipos ou sensacionalismo para explicar a questão, negando uma relação ética no tratamento da questão.

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